Sítio Quebrou a Corda -> Humaitá
Tinha até café da manhã. Nenhum hotel da Venezuela tinha, quer mais o que?! Mas não podíamos perder tempo, até Humaitá são mais de 400 km e as condições da BR eram uma incógnita. Passagem havia, porque a noite, enquanto jantávamos, passaram três Trollers, vindos de lá.
Nos despedimos, agradecendo a hospitalidade. Se alguém um dia ficar na cabana, o melhor jeito de agradecer é deixando uns litros de gasolina para a CG-125 dele, estava parada por falta de combustível.
De volta a estrada e as inúmeras pontes de madeira. No começo pegamos alguns trechos de asfalto, remanescentes da antiga BR-319, que a floresta ainda não conseguiu engolir. Só não engoliu porque o pessoal da Embratel, passa toda semana, de Toyota, para dar manutenção nas antenas. Existe uma a cada 40 km, mais ou menos.
Quando não tem asfalto, é atoleiro. São buracos cheios de água, a profundidade é sempre uma surpresa, desde um palmo até cobrir metade da moto.
Consegui levar mais dois tombos, escorregando de dianteira, sem prejuízos.
As pontes também pioraram, era preciso cuidar para não cair no rio pelo meio delas. O pessoal dos Trollers arriscou bastante, passando por algumas bem podres.
Do Km 400, até o 550, mais ou menos, a terra virou uma argila que grudava na moto, era preciso parar e tirar os blocos de barro do pedal de câmbio e freio, que sumiam.
Nos piores trechos conseguimos uma média de 20 km/h. Isso foi até próximo do posto de gasolina abandonado. Dali melhorou um pouco, 30 km/h. Quando chegamos nas primeiras fazendas, colocamos o resto da gasolina, de um total de 20 litros a mais, que levamos para cada moto. A Lander ainda cedeu 3,0 litros para a Ténéré.
A estrada, apesar de ser de areia, ficou muito boa, andamos entre 100 e 120 km/h, foi nesse momento que encontramos um pessoal de pick-up, uma Hilux preparada para rali, seguindo para Manaus.
Eles eram de Boa Vista – RR e estavam voltando do rali Cerapió, no Ceara. Queriam saber se a ponte que eles haviam macaqueado, na ida, ainda estava no lugar. Falamos que sim, pois os Trollers conseguiram passar.
Quando o cara acha que faz uma loucura, aparece um mais louco! Eles saíram de Boa Vista, passaram por aqui, fizeram o rali e estavam voltando novamente por aqui, tocando direto a noite, para pegar a balsa, amanhã de tarde. É mole? E foram!
Nós chegamos em Humaitá junto com a noite, cobertos de lama e fedidos. E a Ténéré ficou sem gasolina dentro do posto. Isso que é calcular a quantidade certa necessária! Difícil foi entrar no hotel, sem deixar um rastro de lama.
Tinha até café da manhã. Nenhum hotel da Venezuela tinha, quer mais o que?! Mas não podíamos perder tempo, até Humaitá são mais de 400 km e as condições da BR eram uma incógnita. Passagem havia, porque a noite, enquanto jantávamos, passaram três Trollers, vindos de lá.
Nos despedimos, agradecendo a hospitalidade. Se alguém um dia ficar na cabana, o melhor jeito de agradecer é deixando uns litros de gasolina para a CG-125 dele, estava parada por falta de combustível.
De volta a estrada e as inúmeras pontes de madeira. No começo pegamos alguns trechos de asfalto, remanescentes da antiga BR-319, que a floresta ainda não conseguiu engolir. Só não engoliu porque o pessoal da Embratel, passa toda semana, de Toyota, para dar manutenção nas antenas. Existe uma a cada 40 km, mais ou menos.
Quando não tem asfalto, é atoleiro. São buracos cheios de água, a profundidade é sempre uma surpresa, desde um palmo até cobrir metade da moto.
Consegui levar mais dois tombos, escorregando de dianteira, sem prejuízos.
As pontes também pioraram, era preciso cuidar para não cair no rio pelo meio delas. O pessoal dos Trollers arriscou bastante, passando por algumas bem podres.
Do Km 400, até o 550, mais ou menos, a terra virou uma argila que grudava na moto, era preciso parar e tirar os blocos de barro do pedal de câmbio e freio, que sumiam.
Nos piores trechos conseguimos uma média de 20 km/h. Isso foi até próximo do posto de gasolina abandonado. Dali melhorou um pouco, 30 km/h. Quando chegamos nas primeiras fazendas, colocamos o resto da gasolina, de um total de 20 litros a mais, que levamos para cada moto. A Lander ainda cedeu 3,0 litros para a Ténéré.
A estrada, apesar de ser de areia, ficou muito boa, andamos entre 100 e 120 km/h, foi nesse momento que encontramos um pessoal de pick-up, uma Hilux preparada para rali, seguindo para Manaus.
Eles eram de Boa Vista – RR e estavam voltando do rali Cerapió, no Ceara. Queriam saber se a ponte que eles haviam macaqueado, na ida, ainda estava no lugar. Falamos que sim, pois os Trollers conseguiram passar.
Quando o cara acha que faz uma loucura, aparece um mais louco! Eles saíram de Boa Vista, passaram por aqui, fizeram o rali e estavam voltando novamente por aqui, tocando direto a noite, para pegar a balsa, amanhã de tarde. É mole? E foram!
Nós chegamos em Humaitá junto com a noite, cobertos de lama e fedidos. E a Ténéré ficou sem gasolina dentro do posto. Isso que é calcular a quantidade certa necessária! Difícil foi entrar no hotel, sem deixar um rastro de lama.
Wilson e Valdeci

Às 10:00h, saímos do hotel para negociar o nosso transporte e das motos até Belém, ao custo de R$150,00 por pessoa e R$250,00 por moto. Lá por 15:00h levamos as motos pro barco, e na volta pro hotel visitamos o teatro Amazonas, que se encontrava fechado devido o carnaval junto ao teatro, fotografamos somente a parte externa.
Às 10:00h, saímos do hotel para negociar o nosso transporte e das motos até Belém, ao custo de R$150,00 por pessoa e R$250,00 por moto. Lá por 15:00h levamos as motos pro barco, e na volta pro hotel visitamos o teatro Amazonas, que se encontrava fechado devido o carnaval junto ao teatro, fotografamos somente a parte externa.
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