segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

36º Dia de viajem 26/01/08









Manaus -> Sítio Quebrou a Corda
Tomamos um café da manhã reforçado no hotel e nos despedimos do Wilson e do Valdeci. Agora só iremos nos encontrar novamente em Joinville. Teoricamente o nosso caminho é mais longo e difícil, mas é mais rápido e divertido. Na chegada saberemos.
A idéia era pegar a balsa das 7:00h, para Careiro da Várzea, mas nos atrasamos. A próxima saiu às 9:00h. Partimos do Distrito Industrial, ainda nas margens do Rio Negro, meia hora depois encontramos o Rio Solimões e suas águas amarelas. Os dois rios formam o Amazonas, mas as suas águas seguem separadas por quilômetros, até começarem a se misturar.
Até Castanho, 110 km, a estrada está asfaltada, cheia de buracos, mas dá pra rodar tranqüilo. Ali abastecemos pela última vez e o rapaz do posto nos deu uma sugestão. Mais ou menos no Km 300, tem o Sítio do “Negão”, ele já deu a volta no Brasil de bicicleta e mora sozinho na floresta, sempre ajudando as pessoas que cruzam a BR-319.
Pode parar lá, que ele vai convidá-los para pernoitar na cabana!
Com certeza vamos procurá-lo!
Na saída da cidade, outra balsa. Era tão pequena que quase afundou com as duas motos em cima. Do outro lado, 30 km de asfalto novo e só, começou o barro, pra ajudar com um pouco de chuva. Rigon só precisou de 50 km, para comprovar que a idéia de economizar a troca do pneu dianteiro, por um cross, não foi boa. Caíu e ficou preso em baixo da moto. O Heino voltou e teve que aliviar o peso para Rigon conseguir tirar a perna.
Os primeiros quilômetros foram as mais difíceis para segurar a Ténéré, porque a estrada estava muito reta e lisa, devido a terraplanagem que havia sido feito para receber o asfalto, quem sabe, um dia!
Quando chegamos na parte abandonada, com atoleiros profundos, ficou mais fácil, era só jogar a moto dentro da vala, deixada por algum caminhão e acelerar.
Passamos mais duas balsas, desta vez passando uma moto de cada vez.
As pontes de madeira na sua maioria, até que estão boas, muitas foram refeitas. O perigo é escorregar, já que elas são estreitas, sem proteção e os pneus sempre estão cobertos de lama.
Mais ou menos no Km 285 encontramos uma moto parada na estrada. Era o Esmael, vizinho do Negão, vizinho ali significa uns 4 ou 5 km do lado. Ele nos informou corretamente onde ficava o sítio, uns 5 km a frente. Lá estava ele, Homero Rocha, o “Negão”, que já veio correndo nos receber. Depois das apresentações, entramos para conhecer a cabana de chão batido.
Aqui estão as redes, vocês podem dormir aí. Ali é a cozinha, tô fazendo um Mutun com arroz pra nós.
Excelente, achávamos que ia ser uma noite longa na barraca, no fim, ficamos proseando até tarde, de barriga cheia.



Wilson e Valdeci


Às 9:00h saímos do hotel em Manaus, e fomos a um passeio de barco, no rio Negro e Solimões ao encontro das águas. Em seguida trocamos o barco por canoas, com mais ou menos dez pessoas para ver os igarapés e uma lagoa onde existem as Vitória-Régias. A seguir, visitamos uma feira e os nativos, com seus animais de estimação, onde pudemos pegá-los (bicho-preguiça, papagaio, sucuri e filhote de jacaré). Por último, foi o almoço, que por sinal foi um banquete num restaurante flutuante chamado de VALDECY e após, a conseqüente volta para o hotel.

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