segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

9º dia de viajem 30/12/2007


Machu Pichu
No dia anterior havíamos agendado com um guia turístico, Walter, para tentarmos conseguir passagem de trem para hoje, até Machu Pichu.
Ele foi as 2:00h da manha, garantir lugar na fila, nós chegamos as 4:40h, mesmo assim a briga por passagens foi grande.
Conseguimos apenas saindo de Ollantaytambo, até la fomos de taxi, mas para voltar só conseguímos para o dia seguinte.
Vamos dormir em Águas Calientes, no pé da montanha onde se localiza Machu Pichu.
Outro guia nos esperava, Silvério e mais uma fila para conseguir lugar no onibos até as ruínas.
Chegamos, finalmente em Machu Pichu as 1:00h da tarde.
Apesar do custo, U$150,00 e o tempo nas filas, a visita vale a pena.
Mas nao tente visitar Machu Pichu, nesta época do ano, sem fazer reserva antecipada, devia ter mais de 1000 pessoas no topo, é gente demais.
Registramos tudo, Rigon e Heino até tentaram subir o Wayna Pichu, mas as 11:00h da manha ja haviam subido 400 pessoas, o limite diário, e nao deicharam eles subirem.
Apenas uma minoría sobe esta montanha, imagina quantas pessoas haviam la.
Descemos até a estaçao, onde uma cidade se formou em volta, para pernoitar.















8º dia de viajem 29/12/2007




Puno - Cuzco


Em Puno tomamos o melhor café da manha, até agora, especialmente feito para nós pela gerente do hotel.


Em Juliaca conseguimos desviar o centro, um dos mais confusos da américa.


Santa Rosa encontramos os primeiros picos nevados, a estrada chegou 4338m de altitude, depois é só descida até Cuzco.


Fomos direto para a praça central e lá encontramos um carioca, Rodrigo, que acabara de chegar com uma tornado.


Ele ja está viajando a mais de 250 dias pela parte sul da Améroica e também vai pra Venezuela.


Nos hospedamos no mesmo hotel, e a conversa sobre viajens de moto foi até tarde.

7º dia de viajem 28/12/2007


Patacamaya - PERU - Puno

Seguimos em direçao a La Paz, transito louco na capital, engarrafamento de peruas (vans).

Visitamos Tiwanaku, ruinas de 200 a.C, antes de chegar no lago Titicaca.

Desaguadero, cidade binacional, pertence ao Peru e a Bolívia.

Do lado peruano, continuamos margeando o lago até Puno.

6º dia de viajem 27/12/2007



Potosi - Patacamaia
Pela manha Rigon abre o carburador da Ténéré, diafragma do 2º estágio furado. Trouxe um reserva e troca.
Na estrada Chegamos a 4600m, o frio aumenta e colocamos mais agasalhos.
Entre Challapata e Oruro a Ténéré começa a falhar novamente, nao vai mais.
Abre mais duas vezes o carburador, na primeira em vez de baixar a agulha, ergue, a moto nem arrancava.
Falha nossa.
Depois andou melhor, mais continua consumindo muito. As lander com apenas 11 litros no tanque tem mais autonomia que a Ténéré.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007


5º dia de viajem 26/12/2007


Saímos as 7:00h de Padilla, continuamos por estradas de rípio.
A Ténéré perde potencia mais ainda.
50km antes de Sucre, começa o asfalto.
Rigon aproveita para tirar o filtro de ar da Ténéré, ela nao passa de 50km/h na subida.
Aparecem dois motociclistas de Cochabamba com uma XR600 e uma XLR250, importadas usadas do Japao, com 10000km apenas, comversamos bastante.
O centro de Sucre em estilo colonial é bonito e conservado.
Tirar o filtro de ar nao ajudou muito, a Ténéré chega nos 4050m de altitude de Potosi, no limite, amanha Rigon vai mexer no carburador.
Deixamos a moto no hotel e contratamos um guia para entrar na mina de prata, no Cerro Rico, uma delas por que existem mais de 400, na montanha.
Entramos 400m, num túnel com 1,50m de altura, escuro, o tempo todo curvados, muito pó e falta de ar, devido os 4500m de altitude.
A todo momento era preciso parar para respirar.Nao recomendo.Só este ano morreram 28 mineiros. Sao 450 anos de exploraçao, faz a conta.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

4º dia de viajem 25/12/2007

Após pernoitar em Vila Montes, seguimos em direçao a Sucre.
Asfalto até Camiri, depois rípio (cascalho).
Estamos no pé da Cordilheira dos Andes, e a estrada é só curva, subida e descida, além de vaca, jegue, porco, cachorro, carneiro, cabrito, pato, marreco, galinha, lagarto entre outros.
A Ténéré esta fazendo 12km/l.
A XT 660 esta fazendo 22 a 25km/l.
As Lander estao fazendo 30 a 32km/l.
Todas na altitude.
O visual é show, é uma serra do Rio Rastro com 300km de extençao.
É tanta curva e coisa para ver que o Valdecir fica tonto e cai de novo.
Passamos dos 3000m de altitude na estrada, ja esfriou bastante.
Pernoite em Padilha.

3º dia de viajem 24/12/2007

Saímos de Pozo Colorado, em direçao ao Chaco Paraguaio.
Retas de 120km, com uma curva de 2 km no meio e temperaturas de até 54º C.
Pegamos somente 45º C.
Asfalto até a fronteira com a Bolívia.
Perdemos 1:00h na aduana Boliviana e ainda tinhamos que encarar os primeiros 100km de rípio (cascalho).
Acabamos chegando novamente a noite.
O Valdecir leva o primeiro tombo, ao bater numa vaca.
Sem prejuízos.

2º dia de viajem 23/12/2007

Visitamos as Ruínas Jesuítas de San Ignacio e seguimos para Posadas, chegamos as 22:00h.
Uma fila de 400m de automóveis para entrar no Paraguai.
Levamos 2:30h, até chegar nossa vez sempre empurrando a moto.
Transito tranquilo no Paraguai até Assunçao, passamos no final do dia pela cidade.
Na saída, uma informaçao errada de um policial obrigou - nos a rodar até 23:30h até encontrar uma pousada e gasolina.

1º dia de viajem 22/12/2007

Saímos 6:25 de Joinville e encontramos o Heino em Rio Negrinho.
Muito movimento na BR 153 e fila na aduana Argentina.
Acabamos nos atrasando e dormimos em Puerto Rico.

sábado, 10 de novembro de 2007

Confirmados: Rigon – Ténéré – 89
Edinei – XT-600 – 97
Wilson – XT-660 – 06
Valdecir – XT-250 – 06
Heino – XT-250 – 07

1º Dia – 22/12/2.007 (Sábado)
Joinville -> Mafra -> Porto União -> Palmas -> Dionísio Cerqueira -> ARGENTINA -> Eldorado -> San Ignácio -> Posadas.
Total: 940 km.
Saída às 6:00 h, casa do Wilson.
Dionísio Cerqueira, aduana, registrar saída do Brasil.
San Ignácio, ruínas Jesuítas.

2º Dia – 22/12/2.007
Posadas -> PARAGUAI -> Encarnacion -> Assuncion -> Pozo Colorado -> Mariscal Estigarriba.
Total: 970 km.
Posadas, aduana e Ponte Internacional sobre o Rio Paraná.
Assuncion, cruzar a cidade e Ponte sobre o Rio Paraguai.
Pozo Colorado, início do Chaco Paraguaio.
No Chaco existem algumas comunidades Menonitas, que mantém a tradição, sem influências externas.
Mariscal Estigarriba, aduana do Paraguai.

3º Dia
Mariscal Estigarriba -> Fortin Nueva Assuncion -> General Eugenio A. Garray -> BOLÍVIA -> Boyuibe -> Vaca Guzman -> Monteagudo.
Total: 595 km (terra).
Grl. Eugenio, fronteira com a Bolívia.
Boyuibe, início da Cordilheira dos Andes.
Vaca Guzman, início estrada sinuosa.

4º Dia – (Natal)
Monteagudo -> Tarabuco -> Sucre.
Total: 315 km (terra).
Subida da Cordilheira dos Andes.
Sucre, antiga capital a 2.790 m de altitude.
Aproveitar o final do dia para conhecer a cidade.

5º Dia
Sucre -> Pocoata -> Oruro -> Patacamaya.
Total: 470 km (terra e asfalto).
Contiuamos subindo, até próximo dos 4.500 m, para depois descer até os 3.800 m do Altiplano.

6º Dia
Patacamaya -> La Paz -> Huarina -> Copacabana -> PERU -> Puno.
Total: 370 km.
La Paz, capital, saída por El Alto.
Opções de turismo no caminho:
- Subir o Cerro Chacaltaya, de moto, até os 5.200 m de altitude.
- Ruínas Incas em Copacabana e no Lago Titicaca.
- Visita as Ilhas Flutuantes de Totora, em Puno.

7º Dia
Puno -> Juliaca -> Sicuani -> Cuzco.
Total: 350 km.
Sicuani, templo Inca de Viracocha.
Cuzco, capital Inca. Comprar passagem de trem, para visitar Machu-Pichu. Valor: U$125,00.

8º Dia
Cuzco -> Mach-Pichu -> Cuzco.
Total: 180 km (trem).
Saída às 6:00 h.
Retorno às 20:00 h.

9º Dia
Turismo em Cuzco, ou recuperação de eventual atraso de um dia no roteiro.

10º Dia
Cuzco -> Pisac -> Urubamba -> Ollantaytambo -> Urubamba -> Abancay.
Total: 345 km.
Turismo no Vale Sagrado dos Incas, principalmente na Fortaleza de Ollantaytambo.
Noite de ano novo.

11º Dia
Abancay -> Andahuaylas -> Chincheros -> Ocros -> Ayacucho.
Total: 450 km (terra).
Depois de cruzar o Rio Pachachaca, começa a estrada de terra, com muitas curvas, subidas e descidas, passando por regiões com mais de 4.200 m, onde a vegetação é a “puna” e baixa.

12º Dia
Ayacucho -> Huanta -> Huancayo -> La Oroya -> Junin -> Ondores -> Cerro de Pasco.
Total: 550 km (240 km de terra).
Após Huanta, existem duas opções para se chegar em Huancayo. Tentar o melhor caminho conseguindo informações no local (Via Anco ou Via Churcampa)
Em Junin, visitar o “Lago Junin”, opção de pernoite em Ondores, as margens do Lago.

13º Dia
Cerro de Pasco -> Huanuco -> La Union -> Chiquian -> Huaraz.
Total: 470 km (275 km de terra).
No caminho visitar o “Cerro Pastoruri.

14º Dia
Huaraz -> P. N. Huascarán -> Punta Olimpica -> Car Huaz -> Yungay -> Lagunas -> Huaraz.
Total: 320 km (200 km de terra).
Visita a Cordilheira Blanca, chegando próximo dos picos, até 4.890 m de altitude. Chegar cedo para ver a neve.
Várias Lagunas.
Visita ao “Campo Santo de Yungay”.

15º Dia
Huaraz -> Yungay -> Huallanca -> Tanguche -> Trujillo -> Chan-Chan.
Total: 295 km (110 km terra)
Entre Caraz e Huallanca, passar pelo “Canion del Pato”, no Vale do Rio Santa.
Em Tanguche, seguir para o norte.
Em Trujillo, visitar as ruínas de Chan-Chan, no final do dia.

16º Dia
Trujillo -> Chiclayo -> Piura -> Sullana -> Macara -> Loja.
Total: 805 km.
Entre Chiclayo e Sullana, fica o “Deserto de Sechura”, muitas areia.
Todo o trajeto é pela Pan-Americana.
Em Macara, fronteira com o Equador.

17º Dia – 06/01/2.008
Loja -> Cuenca -> Riobamba.
Total: 485 km.
Cuenca (cidade histórica).
Riobamba, próxima ao P. N. Sangai onde se encontram vários vulcões. A cidade já está dentro do que é considerada a “Avenida dos Vulcões”. Os mais altos do mundo estão aqui, entre eles o maior, Vulcão Chimborazo, com 6.310 m de altitude.

18º Dia
Riobamba
Total: l00 km (terra)
Turismo no Parque Nacional Sangai e região.

19º Dia
Riobamba -> Ambato -> Quito -> Otavalo.
Total: 330 km.
Em S. Juan de Pastocalle, localiza-se o Vulcão Cotopaxi, um dos mais bonitos do Equador.
Quito, capital do país.
Antes de Otavalo passaremos pela linha do Equador, a cidade já está no hemisfério norte.
Otavalo, cidade histórica.

20º Dia
Otavalo -> Pasto -> Popayan.
Total: 435 km.
No caminho, após Ibarra, visitar a Gruta Paz.
Em Tulcan, fronteira com a Colômbia.
Em Ipidles, Santuário Virgem de Las Lajas.
Mesmo na Colômbia, os vulcões ainda são muitos.
Popayan, cidade histórica.

21º Dia
Popayan -> Cali -> Cartago -> Medelin.
Total: 595 km.
Medelin, terra do Jairo.

22º Dia
Medelin -> Caucasia -> Sincelejo -> Cartagena.
Total: 640 km.
Cartagena, famosa pelas praias do mar do Caribe e principalmente pela parte histórica. Parte da cidade é protegida por um muro.

23º Dia
Cartagena
Turismo.

24º Dia
Cartagena -> Barranquilla -> Santa Marta.
Total: 220 km.
Santa Marta, praias.
Visita ao P. Nac. Tairona.
Próximo a Santa Marta se localiza a Sierra Nevada de Santa Marta, onde está o Pico Cristóbal Colon, com 5.775 m de altitude. Tem o pico nevado e é visto das praias ensolaradas do Caribe.

25º Dia
Santa Marta -> Fundacion -> Aquachica -> Ocaña -> Cucuta.
Total: 660 km.
Voltando para o sul, até próximo a fronteira com a Venezuela.

26º Dia
Cucuta -> San Cristóbal -> Mérida.
Total: 300 km.
Entre Cucuta e San Cristóbal, fronteira com a Venezuela.
Existem duas opções para Mérida, pela montanha, por La Grita; ou pela planície, por La Fria.
Em Mérida, subir de teleférico até o Pico Bolívar, 5.007 m. É o mais alto e longo do mundo.

27º Dia
Mérida -> Trujillo.
Total: l50 km.
Caso não seja possível subir no pico, no dia anterior, subir pela manhã.
Entre Mérida e Trujillo se encontra uma das estradas mais bonitas da Venezuela, muitos povoados e vales.

28º Dia
Trujillo -> Barquisemeto -> Valencia -> Caracas -> Pto. La Cruz.
Total: 840 km.
Muitas cidade grandes, trânsito e alto-estradas.
Caracas, capital.
Cuidar no trânsito.

29º Dia – 18/01/2.008
Pto. La Cruz -> Cumana -> Caripito -> Maturin -> Ciudad Gauyana.
Total: 480 km.
Cumana, praias.
Cuidad Gauyana, as margens do Rio Orinoco.

30º Dia
Ciudad Guayana -> El Callao -> Santa Elena de Uairén -> Pacaraíma -> Boa Vista.
Total: 880 km.
Antes de chegar no Brasil, ainda do lado venezuelano, fica a Gran-Savana, formada por campos intermináveis.
Elena de Uairén, fronteira com o Brasil.

31º Dia
Boa Vista -> Caracaraí -> Presidente Figueiredo -> Manaus.
Total: 785 km.
Em Caracaraí, balsa no Rio Branco.
Para cruzar a Reserva Indígena dos Índios Waimiri Atroari, o tráfego só é liberado entre 6 e 18 h. São 130 km dentro da reserva, não é permitido parar.

32º Dia
Manaus.
Turismo.

33º Dia
Manaus -> Itacoatiara.
Total: 280 km.
Pela manhã, ver horários de barcos, em Manaus.
Seguir para Itacoatiara, preferencialmente a tarde.

34º Dia
Itacoatiara -> Parantins.
Barco, Rio Amazonas.

35º Dia
Parantins -> Santarén -> Alter do Chão.
Toal: 40 km.
Barco, Rio Amazonas.
Alter do Chão, balneário no Rio Tapajós, caso o Rio ainda não esteja muito acima do nível normal. Época de chuvas, no Amazonas.

36º Dia
Alter do Chão -> Santarén -> Rurópolis -> Uruará.
Total: 400 km. (270 km de terra)
Rurópolis, início da Transamazônica.

37º Dia
Uruará -> Altamira -> Pacajá.
Total: 465 km de terra.
* Dependendo das condições da estrada, rodar mais, ou menos.

38º Dia
Pacajá -> Novo Repartimento -> Marabá.
Total: 260 km de terra.
* Marabá, começa o asfalto. Caso as condições da estrada colaborarem, seguir viagem.

39º Dia – 28/01/2.008
Marabá -> Redenção -> Conceição do Araguaia -> Guaraí -> Paraíso do Tocantins.
Total: 750 km.
Parada em Conceição, para conhecer as praias fluviais do Rio Araguaia.

40º Dia
Paraíso do Tocantins -> Gurupi -> Porangatu -> Anápolis -> Goiânia -> Morrinhos.
Total: 950 km.
Apenas rodar pla BR-l53.

41º Dia
Morrinhos -> Itumbiara -> São José do Rio Preto -> Ourinhos.
Total: 820 km.
Ainda na BR-l53.

42º Dia
Ourinhos -> Ponta Grossa -> Curitiba -> Joinville.
Total: 440 km.
Chegada em Joinville.